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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Em breve...


Em breve "Fica a dica - interatividade"
Livros e filmes.
Enquanto isso, tudo na mesma.
=)

sábado, 24 de abril de 2010

?



Andando pela rua percebo que tudo não passou de um grande pesadelo, que eu consegui me interesar pelo desinteressantíssimo, que eu estou viva e aqui novamente.

Com diz Caio Fernando Abreu: "Desistir não é nobre. E arduamente, não desistimos."


Estou aqui. Disposta e aberta ao que vier. Ainda sou a mesma, mas não estou igual.

Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas habitam em minha mente, mas porque eu não sei. Tenho uma certeza, agi por ela. Por que dúvidas?

Será que só eu não enxergo que não era ser assim? Que estava errada?


O fim de semana é doloroso e eu só quero a segunda-feira novamente.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Canto de agonia



Agonia de amor, agonia bendita!

- Misto de infinita mágoa e de crença infinita.

Nos desertos da Vida uma estrela fulgura

E o Viajeiro do Amor, vendo-a, triste, murmura:

- Que eu nunca chore assim! Que eu nunca chore como

Chorei, ontem, a sós, num volutuoso assomo,

Numa prece de amor, numa delícia infinda,

Delícia que ainda gozo, oração, prece que ainda

Entre saudades rezo, e entre sorrisos e entre

Mágoas soluço, até que esta dor se concentre

No âmago de meu peito e de minha saudade.

Amor, escuridão e eterna claridade...

- Calor que hoje me alenta e há de matar-me em breve,

Frio que me assassina, amor e frio, neve,

Neve que me embala como um berço divino,

Neve da minha dor, neve do meu destino!

E eu aqui a chorar nesta noite tão fria!

Agonia, agonia, agonia, agonia!- Diz e morre-lhe a voz, e cansado e morrendo

O Viajeiro vai, e vê a luz e vendo

Uma sombra que passa, uma nuvem que corre,

Caminha e vai, o louco, abraça a sombra e... morre!

E a alma se lhe dilui na amplidão infinita...

Agonia de amar, agonia bendita!

[Augusto dos Anjos]



É preciso ter cuidado com o que deseja, da irritante perfeição feliz, meu mundo caiu.
Agonia de amar, agonia bendita!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Procura-se



Parece que vivo sempre insatisfeita. Quando tudo está bem, aparentemente saudável, perfeito, eu procuro o erro, a doença, o vício.
Estou sempre analisando o que falta e menosprezando o que está bom. Estou sempre procurando um buraco e com o que preenchê-lo.
Pode não ser o melhor modo de se viver, mas acho que viver no mundo da lua também não adianta. Utopia não é felicidade!

Eu gosto de ficar analisando pessoas, de ficar misturando características, fazer a pessoa ideal, a amiga perfeita, o homem maravilhoso e o melhor inimigo. Em todas essas pessoas eu coloco os defeitos que eu mais gosto e as qualidades que eu mais detesto. Faço isso com a personalidade.
Depois me imagino convivendo com essas pessoas e... Voilá. Viro amiga da minha inimiga, me irrito com a amiga e mando o homem maravilhoso ir se fuder. É isso aí. Reconheço minha paranóia. Gosto dos mais defeituosos, acho uma aventura ter que conviver com isso.

Mas já estou cansada disso, ultimamente não acho no que colocar empecilho, está tudo bom e bonito. Maravilhosamente perfeito. Estou satisfeita e feliz, minha vontade de comer chocolate até diminuiu.
E agora?
Está faltando aquele que é o mau elemento, que vai virar minha vida de cabeça pra baixo e me deixar atordoada.
Essa coisa morna está me matando de tanta felicidade!
Cadê você, hem?

quarta-feira, 24 de março de 2010

O que eu (não) quero.



O amor dos meus sonhos, o sentimento que tanto quero, vem acompanhado de breguice, de música anos 50, de muitas flores e chocolates, de mãos dadas no escurinho do cinema, e muito mais.

Eu quero aquela coisa preguiçosa, literalmente preguiçosa, que demora pra levantar da cama, que fica horas no mesmo lugar, que passa minutos olhando um para o outro sem perceber o tempo passar. Eu quero um sentimento avassalador, que chega sem pedir licença, que arromba a porta, chega invadindo, vira tudo de cabeça pra baixo, que enlouque.

Eu quero o jeito intenso de se amar cheio de inconformismos com a intensidade. Quero que a minha neurose fria seja o quentinho da sua cama, que os meus defeitos sejam expostos, corrigidos, amenizados; quero que aquele beijo que não é melado, enjoado, mas sim, aquele que é errado, desajeitado, não me sacia e só dá vontade de mais.


"Eu ainda estou aqui por você, limpa, ilesa, sua. Mas cada milímetro do meu corpo me implora por vida, por magia, por encantamento. Por favor, me roube, não deixe, não se esqueça do nosso pacto em não ser mais um daqueles casais que não conversam no restaurante e reparam tristes nos outros. "


Quero alguém que me tira a razão, que me tira do sério.

Achei, uma vez, alguém que achei perfeito e... PUTA CARA CHATO!

Agora eu quero tudo isso. O amor dos meus sonhos era antigamente minha lista de coisas erradas, de defeitos. O sentimento que hoje eu quero, era antigamente, o que eu repulsava.


Enquanto nada do que eu quero aparece, me satisfaço com torta de limão.


Bonsoir!

sábado, 13 de março de 2010

Recuperação intensiva no fim de semana



Então eu me afogo em MPB, assisto a filmes do Woody Allen, vou ler crônicas da Martha Medeiros e me identificar com o sofrimento da Tati Bernardi.
Hoje eu vou ser masoquista. Curtir minha fossa com prazer.
O sofrimento não é algo venenoso e não precisa de expulsão, o aprecio.
Essa manhã foi a manhã de rebobinar o tempo, reviver aqueles momentos maravilhosos, reviver os dias e as alegrias.
Hoje a noite, será a vez de me acabar. Fazer a melhor maquiagem e não voltar para casa até ela estar bem usada e um pouco borrada.
Acabou.
Amanhã estarei bem, feliz, contente. Não esperarei pelas ligações de madrugada e nem todo o resto que era tão frequente.
Não há nada que uma faculdade federal, uma chapada e um trote na rua não resolvam. Segunda-feira eu estarei renovada!
Ah, para me ajudar, ainda tenho meus amigos. Meus poucos e bons amigos. Conto, também, com o melhor deles: chocolate.

Aprendi que "dar certo" não está mais relacionado ao ponto de chegada, mas ao durante (como já diz a Martha Medeiros).

Bonsoir

segunda-feira, 8 de março de 2010

Comprar, comprar, comprar...



Consumismo = o ato de consumir produtos e/ou serviços, indiscriminadamente, sem noção de que podem ser nocivos ou prejucidiais para a nossa saúde ou para o ambiente.


Sintomas = Uma pessoa pode ser considerada consumista quando dá preferência ao shopping a qualquer outro tipo de passeio.


Causa = O consumismo é fortemente induzido pelo marketing que consegue atingir a fragilidade íntima das pessoas e este é um dos motivos pelos quais o sexo feminino é mais propenso à compulsão.


Consequências = Essa compulsão leva as pessoas a desprezarem seus valores e sua situação financeira e as mantêm em estado de fascínio e até de hipnose.


O que o dicionário não ensina é o prazer de comprar.


Como é? É como passar fome durante dias, depois encher a boca de torrada quentinha com manteiga. É como acordar e se dar conta de que é fim de semana. É como os melhores momentos do sexo. É como na fossa ter um balde de chocolate para se afogar. Ou às vezes até melhor.
Uma das melhores coisas do mundo é comprar uma coisa que você amou, chegar em casa e experimentá-la de novo. Sentir-se linda, maravilhosa, com aquele sapato perfeito que, apesar de ter causado um rombo na sua conta bancária, levantou sua auto-estima.

Claro que não é preciso exagerar, não é preciso alcançar o consumismo de fato. Apesar de ser viciada em sapatos, eu nunca me encrencaria finaceiramente por um. O que ninguém entende é que isso é uma ótima válvula de escape, de vez em quando.
Por isso, compremos sem peso na consciência e sem medo de ser feliz.
PS.: Acabo de chegar do Plaza shopping, com uma bolsa da Datelli, uma da Kopenhagen e um sorriso no rosto.
Bonsoir

sábado, 6 de março de 2010

Monogamia X Poligamia



Ontem, revendo a primeira temporada de sexy and the city, o assunto de um dos episódios foi esse. Quando a Carry fez a pergunta: "Será que os homens têm aversão inata à monogamia ou é mais do que isso?”, comecei a pensar qual o problema de ser polígamo quando não se está em um relacionamento sério (namoro, casamento...).

Resolvi analisar melhor o assunto. Claro que essa é uma ótima questão para abrir um debate entre homens e mulheres, ainda existe aquele pensamento machista que todos conhecem. É, também, uma ótima questão para confundir a cabeça de todos.


Para o homem existe aquela desculpa biológica que muita gente já ouviu:

- Definitivamente o ser humano, é propenso a poligamia. Na minha opinião, ainda mais o macho, uma vez que há a tendência biológica do homem espalhar ao máximo, seu esperma de maneira a inseminar o maior número de fêmeas possível.


Mas e com a mulher? Também não poderia ter uma explicação biológica?

- As mulheres que optam pela poligamia estão, com toda certeza, procurando o melhor macho para a procriação, mesmo que inconscientemente, procuram o mais forte, o que daria o melhor pai, o mais estavel economicamente...



Fugindo de todo esse conto de horrores, e falando bem sério, será que a dificuldade não está em assumir um compromisso, ter que ser honesto e dar satisfação? Acredito que este seja um dos principais motivos de grande parte da sociedade ser “anti-monogamo” e “pró-poligamo”.


Para encerrar, aproveito para "colar" parte do texto sobre um livro intitulado o Mito da Monogamia.

"A natureza é promíscua e a monogamia é uma invenção dos ciumentos. Resumindo bem, é esta a conclusão a que chegaram David Barash e Judith Lipton, um ornitólogo e uma psiquiatra, casados há 25 anos. Os dois escreveram, a quatro mãos, o livro “O Mito da Monogamia”, que foi bastante comentado nas páginas científicas dos jornais e revistas desde que foi lançado no ano passado nos Estados Unidos. Os autores, depois de recolherem evidências irrefutáveis em todo o mundo animal, descobriram que a monogamia é raríssima na natureza. Os cientistas já sabiam há muito tempo que os mamíferos, em geral, não são chegados a arranjos monogâmicos. Porém, sempre se pensou que as aves e os seres humanos eram únicos nesta escolha por um parceiro exclusivo. Mas, com o avanço dos exames de DNA, ornitólogos do mundo inteiro perceberam que, apesar das aves formarem casais monogâmicos “de fachada”, seus ninhos apresentavam filhotes de pais diferentes. A exemplo das aves, os seres humanos também fazem arranjos monogâmicos “de fachada”, mas são invariavelmente infiéis. O que se percebe nas aves, e nos seres humanos também, é uma monogamia social que não corresponde à verdadeira prática sexual que rola por baixo do pano. É então que surge o grande fenômeno clássico das sociedades monogâmicas de fachada: a pulada de cerca."


Que posição assumir?


Deixando claro, ninguém está falando em infidelidade, traição e nada disso, pelo contrário, se o relacionamento é sério e pra valer, seja um monógamo inteligente, mas a solteirisse é ótima e aí não é nenhum pecado ser um polígamo, mas para isto precisa ser mais inteligente ainda, coerente e consciente!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Modo de usar-se

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for. Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco. Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer. Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde. Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas. Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto. E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu. Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida. Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

Martha Medeiros.

"And taking control"



Eu escuto Mr Brightside do The killers, canto em voz alta o refrão:
Jealousy, turning saints into the sea
Swimming through sick lullabies
Choking on your alibis But it's just the price I pay
Destiny is calling me
Open up my eager eyes
Cause I'm Mr. Brightside


Vou me desintoxicando de cada detalhe. Seu riso incoerente, seu olhar experiente, seu jeito sempre atento, seu perfume, sua voz, seu jeito, você. Fico só com o que não vicia, não me atiça, não me encanta.
Esqueço o seu carro prata, sua fala formal, seu vocabulário culto, seu apartamento sempre tão adulto, seu autor preferido, seu café simples do Starbucks, seu gosto por Harry Potter, sua vida atarefada, sua namorada.

No fim, faço uma lista mental com o que sobra, o pouco que me interessa, os detalhes que para todas as pessoas são tão importantes e para mim supérfluos. Esqueço de todas as tardes e manhãs juntas, de todos os beijos cheios de adrenalina, das declarações escondidas, da sua impossibilidade de horário, do seu cabelo grisalho, dos passeios em Santa Teresa.
Fico alucinada, enlouquecida! Minha vida sem tudo isso é simples.

Não existem aqueles molhos de tomate que tem ou mais azeite, ou mais manjericão, ou mais alguma coisa, ou é o clássico? Então, minha vida sem tudo isso é clássica. Irritantemente clássica.
Relacionamentos ótimos sem seu jeito romântico e sensível de ser, disponibilidade de horário, não ter que me preocupar se coloquei a virgula no lugar certo na hora de te enviar uma mensagem, isso tudo seria ótimo, mas não seria você.

3minutos e 5 segundos. A música está acabando com o seguinte trecho:
I never I never I never I never.

Disco o seu número e percebo que nunca vou te esquecer. Mesmo que nos separemos, que essa coisa tóxica entre nós acabe, nossa convivência vai sempre influenciar minhas atitudes.
Você escuta o final da música, os últimos segundos, diz que adora e que ouviu uma vez em um filme. Pede para eu repetir. Cantamos aos berros, mais uma vez, o refrão. Prometemos que no próximo encontro essa será nossa trilha sonora.

A essa altura eu já dei uma descarga mental na minha lista mental e vou dormir cantarolando.
Lálálálálálá...
Bonne nuit.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

É que ter sentido é muito limitado.



Por que toda hora temos que saber para onde vamos, de onde viemos? Por que ter sentido e fazer sentido é tão importante? Por que um sentimento tão irracional, tão surreal, como o amor precisa ter sentido? Não podemos gostar de uma pessoa sem ela ter qualquer qualidade notável (para os outros)?
A maioria das pessoas está sempre por aí, procurando "um sentido para a vida", "um rumo" ou "a pessoa certa". E se, por um acaso, o sentido da vida for não ter sentido? E se andar por aí, sem rumo, de olhos fechado, te deixar de frente para o melhor caminho? E se a pessoa "errada" te fizer feliz?
Por isso eu cansei!

Agora ando de olhos fechado, converso com os obstáculos, experimento os caminhos até achar o que eu acho mais adequado. Experimento as pessoas, não as julgo por qualidades e defeitos, julgo por coisas que me fazem feliz e não me fazem feliz. Não cobro sentido de tudo e esqueço aquela auto-opressão, que antes era tão presente.
Agora eu como uma barra inteira de chocolate e fico feliz por fazer isso sem sentido. Valorizo meus vícios lícitos, bebo uma xícara de café toda manhã por pura dependência psicológica, chamo minha mãe quando preciso, e não nego uma séria dependência mental, física, moral e de sobrevivência por ela. Faço isso tudo sem pensar no sentido, consequência, no fundamento...
Agora eu participo de um (uns) relacionamento(s) amoroso(s) sem me preocupar onde ele vai chegar e que sentido tem eu estar com ele.

A única coisa que ainda não consegui, foi deixar de ver sentido em passar no vestibular.
(toda regra tem sua exceção)

Lendo um texto da Verônica H. que ela disse: "É que ter sentido, pra mim, é muito limitado.", eu me achei. Concordei completamente e abandonei aquela auto-opressão, como já disse anteriormente.

Já tenho cinco sentidos, no momento, não quero mais achar nenhum, em lugar algum.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Voltando para a realidade.





Estava em um mundo a parte. Sem preocupações, sem internet, e com um péssimo sinal para o celular. Estava de frente para um rio, pulava nele toda manhã, depois era praia, depois bloco na rua. Estava muito feliz, a cama era desconfortável e eu estava comendo mal, mas quem se importa? Eu era quase vizinha do Casimiro de Abreu. A casa que eu estava era uns 50m da casa que era dele. Tinha uma sorveteria com o melhor sorvete de pistache que ja provei em 18 anos de vida. Só andava de biquíni e chinelo e a temperatura era sempre agradável.


Quarta-feira, 19h08min: Ônibus de volta para a realidade. 4 horas e meia da mais pura saudade.


Voltei pra tudo isso.

Preocupação, internet, celular, perturbações, cama confortável, comida toda hora, televisão, temperatura desagradável, sem sorvete de pistache e pulo no rio... Não queria esse choque de mundos.


"Estou cheia de mim e de tudo que se relaciona ao assunto. Cheia da incapacidade em estacionar em um plano, em enquadrar um sonho feito uma borboleta morta, em continuar acreditando no que acreditei até a morte, em ter paz longe das arestas acolchoadas que criei durante toda uma vida de expectativas assustadas."


O que me consola é saber que semana que vem estarei mais uma vez perto dele, da minha paixão inconsequente, inconsciente, intensa e de cabelos grisalhos.


Vou aproveitar o que tenho de melhor por aqui, o que me fez mais falta, e dormir confortavelmente.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Carnaval: será que ele é?



Praticamente a partir de amanhã começa o carnaval, oficialmente, a partir de sábado. Os 5 dias mais esperados por muitas pessoas. Mas e os outros 360 também não são praticamente carnaval?

Antigamente, quando o carnaval tinha lança-perfume e era vendida na porta do clube, os carnavais eram baseados em fantasias, em festa, uma coisa única, era mais organizado. Hoje tem carnaval todo dia.

O evento – sim, era um evento – começava meses antes. Os compositores, os melhores compositores brasileiros, faziam as músicas “para o próximo carnaval”. Os cineastas brasileiros faziam os musicais da Atlântida para lançar as pérolas. Quando chegava fevereiro todo mundo já sabia “de cor e salteado” umas dez delas. Cidade Maravilhosa, Olha a Cabeleira do Zezé, Pierrô Apaixonado, Chiquita Gonzaga, lá da Martinica, Letra Ó, De Caniço e Samburá, Coração Corinthiano.

Namoros começavam naqueles dias. Outros, terminavam por causa de algum rapaz ou moça da capital que vinham cativar a caipirada. E quem “animava” os bailes eram grandes orquestras com mais de quarenta músicos. Orquestras que eram contratadas a preço de ouro um ano antes.

O carnaval era uma coisa séria, minha senhora. Hoje todo dia é dia de carnaval. Mas sem ter lança-perfume, não tem a menor graça.

Agora quando chega o carnaval as pessoas procuram uma praia para descansar do carnaval que foi o ano todo. Onde já se viu? Ou as pessoas querem aloprar, fazer loucuras, achando que só porque é carnaval pode fazer tudo o que quiser.

Carnaval para muitos é sinônimo de excessos: muita comida, muita bebida, muitos amores e violência, infelizmente.


Um meio termo, que tal?


O que eu queria mesmo era curtir aqueles carnavais dos anos 30/40. Máscaras, festas homéricas, intuito de ser feliz. Poucas paixões, muitos amores.

Ou podia ser até aquele dos anos 60/70. O boom das escolas de samba, marchinhas modernas, todo mundo querendo fugir de uma época dura de ditadura. Tudo tinha mais sentido. Hoje em dia é tudo tão sem rumo. Muita gente não curte carnaval, mas sai, vai aos blocos, para dizer que curtiu o carnaval. Cada um curte do jeito que quiser.


Estou indo para Rio das Ostras amanhã de manhã. Vou para uma daquelas ciladas deliciosas, que rendem milhares de histórias depois. Muita gente, em uma casa não tão grande assim, muita bebida, pouca comida, poker de madrugada, sueca no fim de tarde, trilhas para cachoeiras e muitas risadas.

Vou levar dois bloqueadores solar fator 50 (sou muito branca e não gosto muito de sol), vou levar meu travesseiro e meu cobertor (lá não tem roupa de cama), vou levar pouca roupa e muito biquíni, engov, pouco dinheiro e muita energia, muitos sorrisos e muitos amigos.

Estou com tudo que preciso. Ou quase tudo, sei que vai bater aquela saudade, chegando lá.


Bom carnaval!
Espero que ele seja, seja um dos melhores.
=)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Interatividade

Hora de uma interação literária.
Acabei de ler um livro MUITO chato e resolvi postar uma lista de bons livros.

- Lolita [Nabokov ]
- Todos do Harry Potter [J.K.]
- Doidas e Santas [ Martha Medeiros ]
- Dom Casmurro [ Machado de Assis ]
- A Moreninha [ Joaquim Manuel de Macedo ]
- Big Love [ Sarah Dunn ]
- Um chapéu para viagem [ Zélia Gattai ]
- Quase todos da Agatha Christie
- Muito barulho por nada [ Shakespeare ]
- Amor sem escalas [ Walter Kirn ]
- Julie e Julia [ Julie Powell ]
- Clarice, [ Benjamin Moser ]
- Desculpa se te chamo de amor [ Moccia Frederico ]



Ainda tem muitos, mas esses são os mais recentes ou os que mais marcaram.
Alguns como "Big Love" e "Doidas e Santas" são incrivelmente divertidos, outros como "Lolita" e " Um chapéu para viagem" muito instrutivos (de maneiras diferentes). "Julie e Julia", "Amor sem escalas", Agatha Christie e "Harry Potter" são ótimas distrações. Os outros são muito interessantes. "Desculpa se te chamo de amor" é perfeito.
Bonjour.

O mito da ligação


Não tem mais sorvete, nem filme do Harry Potter. A ligação que eu tanto esperava não foi exatamente como eu esperava. Adorei ouvir aquela voz, estava rindo e feliz, mas será que não era pelo sorvete, que estava delicioso? A voz estava com aquele tom de rouquidão de sempre, mas tinha um ar de sonolência que me deixava cansada de ouvir. As palavras com aquela formalidade que só ele, com aquele poder de oratória, sabe expressar sem parecer fora de hora. O filme, apesar de já ter visto um milhão de vezes, estava tão interessante, mais interessante que a conversa, que durou apenas 22min e 44 seg. Aquele blá, blá, blá de sempre, saudades, quero te ver, quero te encontrar, as safadezas de sempre, tudo de sempre. Eu também quero tudo isso, adoro ouvir tudo isso, mas ontem, cansada de esperar ligar foi chato, entediante. Quem sabe depois do carnaval?
Ah, são esses 30 anos a mais que tanto me prendem a você. Sua atemporal idade sempre foi a minha crença! Devo ser louca por isso e você também, mas fazer o que?

Bonjour.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Noites em observação


Acho todo esse negócio de relacionamentos amorosos uma verdadeira furada. Não podemos fazer algumas coisas, porque pode não ser bem visto, não podemos fazer outras coisas, porque pode ter uma outra interpretação, por aí vai... Onde estão escritas essas regras? Alguém me fala, por favor? Queria só fazer o que tenho vontade, na hora que tenho vontade, sem ter que me preocupar com o que vão pensar.
Confesso que minha situação é muito complicada, meus envolvimentos amorosos, apesar de ter apenas 18 anos, sempre foram complexos. Os que eram simples, eu fazia questão de complicar. rs.
Então eu fico aqui, às 23h, quase meia noite, torcendo para você me ligar, torcendo para termos mais uma daquelas deliciosas conversas que rendem até às 3h da manhã. Nunca pensei que nossa diferença de idade seria tão fundamental para esse interesse mútuo. Adoro isso!
Bom, acho que você não vai ligar. O que me resta é ver Harry Potter que está passando na HBO e comer o restinho de sorvete Bono. Bom, até que é um ótimo programa.

Ah, mais uma preocupação para eu juntar com as outras e esquecer vendo filme e comendo sorvete, é o vestibular. Os resultados que me interessam não saem, as reclassificações não vem e o sisu é uma merda!

Agora vamos lá, juntar tudo isso e colocar nesse programinha fossa. Ainda bem que começou a chover, agora o clima está perfeito.

Bonne nuit.

Descrição inicial


Mais uma vez começo um blog, espero conseguir levá-lo a sério dessa vez. Nada de divulgações para amigos, conhecidos, familiares... Nada de divulgações no orkut, no twitter, nem em lugar nenhum. Será realmente um diário virtual. Só quem vai ler serão aquelas pessoas que também possuem esse blog e me encontram ou eu encontro elas por aqui. Espero conseguir ter uma boa troca de informações.
Não vou divulgar meu nome, nem nada muito pessoal meu, não quero ser identificada (vai que tem algum conhecido por aqui?) Então, é isso. Amanhã começo algumas postagens com algumas histórias do que tem acontecido nessas minhas férias tão confusas, legais, emocionante e entediantes.

Bonne nuit.