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quarta-feira, 24 de março de 2010

O que eu (não) quero.



O amor dos meus sonhos, o sentimento que tanto quero, vem acompanhado de breguice, de música anos 50, de muitas flores e chocolates, de mãos dadas no escurinho do cinema, e muito mais.

Eu quero aquela coisa preguiçosa, literalmente preguiçosa, que demora pra levantar da cama, que fica horas no mesmo lugar, que passa minutos olhando um para o outro sem perceber o tempo passar. Eu quero um sentimento avassalador, que chega sem pedir licença, que arromba a porta, chega invadindo, vira tudo de cabeça pra baixo, que enlouque.

Eu quero o jeito intenso de se amar cheio de inconformismos com a intensidade. Quero que a minha neurose fria seja o quentinho da sua cama, que os meus defeitos sejam expostos, corrigidos, amenizados; quero que aquele beijo que não é melado, enjoado, mas sim, aquele que é errado, desajeitado, não me sacia e só dá vontade de mais.


"Eu ainda estou aqui por você, limpa, ilesa, sua. Mas cada milímetro do meu corpo me implora por vida, por magia, por encantamento. Por favor, me roube, não deixe, não se esqueça do nosso pacto em não ser mais um daqueles casais que não conversam no restaurante e reparam tristes nos outros. "


Quero alguém que me tira a razão, que me tira do sério.

Achei, uma vez, alguém que achei perfeito e... PUTA CARA CHATO!

Agora eu quero tudo isso. O amor dos meus sonhos era antigamente minha lista de coisas erradas, de defeitos. O sentimento que hoje eu quero, era antigamente, o que eu repulsava.


Enquanto nada do que eu quero aparece, me satisfaço com torta de limão.


Bonsoir!

sábado, 13 de março de 2010

Recuperação intensiva no fim de semana



Então eu me afogo em MPB, assisto a filmes do Woody Allen, vou ler crônicas da Martha Medeiros e me identificar com o sofrimento da Tati Bernardi.
Hoje eu vou ser masoquista. Curtir minha fossa com prazer.
O sofrimento não é algo venenoso e não precisa de expulsão, o aprecio.
Essa manhã foi a manhã de rebobinar o tempo, reviver aqueles momentos maravilhosos, reviver os dias e as alegrias.
Hoje a noite, será a vez de me acabar. Fazer a melhor maquiagem e não voltar para casa até ela estar bem usada e um pouco borrada.
Acabou.
Amanhã estarei bem, feliz, contente. Não esperarei pelas ligações de madrugada e nem todo o resto que era tão frequente.
Não há nada que uma faculdade federal, uma chapada e um trote na rua não resolvam. Segunda-feira eu estarei renovada!
Ah, para me ajudar, ainda tenho meus amigos. Meus poucos e bons amigos. Conto, também, com o melhor deles: chocolate.

Aprendi que "dar certo" não está mais relacionado ao ponto de chegada, mas ao durante (como já diz a Martha Medeiros).

Bonsoir

segunda-feira, 8 de março de 2010

Comprar, comprar, comprar...



Consumismo = o ato de consumir produtos e/ou serviços, indiscriminadamente, sem noção de que podem ser nocivos ou prejucidiais para a nossa saúde ou para o ambiente.


Sintomas = Uma pessoa pode ser considerada consumista quando dá preferência ao shopping a qualquer outro tipo de passeio.


Causa = O consumismo é fortemente induzido pelo marketing que consegue atingir a fragilidade íntima das pessoas e este é um dos motivos pelos quais o sexo feminino é mais propenso à compulsão.


Consequências = Essa compulsão leva as pessoas a desprezarem seus valores e sua situação financeira e as mantêm em estado de fascínio e até de hipnose.


O que o dicionário não ensina é o prazer de comprar.


Como é? É como passar fome durante dias, depois encher a boca de torrada quentinha com manteiga. É como acordar e se dar conta de que é fim de semana. É como os melhores momentos do sexo. É como na fossa ter um balde de chocolate para se afogar. Ou às vezes até melhor.
Uma das melhores coisas do mundo é comprar uma coisa que você amou, chegar em casa e experimentá-la de novo. Sentir-se linda, maravilhosa, com aquele sapato perfeito que, apesar de ter causado um rombo na sua conta bancária, levantou sua auto-estima.

Claro que não é preciso exagerar, não é preciso alcançar o consumismo de fato. Apesar de ser viciada em sapatos, eu nunca me encrencaria finaceiramente por um. O que ninguém entende é que isso é uma ótima válvula de escape, de vez em quando.
Por isso, compremos sem peso na consciência e sem medo de ser feliz.
PS.: Acabo de chegar do Plaza shopping, com uma bolsa da Datelli, uma da Kopenhagen e um sorriso no rosto.
Bonsoir

sábado, 6 de março de 2010

Monogamia X Poligamia



Ontem, revendo a primeira temporada de sexy and the city, o assunto de um dos episódios foi esse. Quando a Carry fez a pergunta: "Será que os homens têm aversão inata à monogamia ou é mais do que isso?”, comecei a pensar qual o problema de ser polígamo quando não se está em um relacionamento sério (namoro, casamento...).

Resolvi analisar melhor o assunto. Claro que essa é uma ótima questão para abrir um debate entre homens e mulheres, ainda existe aquele pensamento machista que todos conhecem. É, também, uma ótima questão para confundir a cabeça de todos.


Para o homem existe aquela desculpa biológica que muita gente já ouviu:

- Definitivamente o ser humano, é propenso a poligamia. Na minha opinião, ainda mais o macho, uma vez que há a tendência biológica do homem espalhar ao máximo, seu esperma de maneira a inseminar o maior número de fêmeas possível.


Mas e com a mulher? Também não poderia ter uma explicação biológica?

- As mulheres que optam pela poligamia estão, com toda certeza, procurando o melhor macho para a procriação, mesmo que inconscientemente, procuram o mais forte, o que daria o melhor pai, o mais estavel economicamente...



Fugindo de todo esse conto de horrores, e falando bem sério, será que a dificuldade não está em assumir um compromisso, ter que ser honesto e dar satisfação? Acredito que este seja um dos principais motivos de grande parte da sociedade ser “anti-monogamo” e “pró-poligamo”.


Para encerrar, aproveito para "colar" parte do texto sobre um livro intitulado o Mito da Monogamia.

"A natureza é promíscua e a monogamia é uma invenção dos ciumentos. Resumindo bem, é esta a conclusão a que chegaram David Barash e Judith Lipton, um ornitólogo e uma psiquiatra, casados há 25 anos. Os dois escreveram, a quatro mãos, o livro “O Mito da Monogamia”, que foi bastante comentado nas páginas científicas dos jornais e revistas desde que foi lançado no ano passado nos Estados Unidos. Os autores, depois de recolherem evidências irrefutáveis em todo o mundo animal, descobriram que a monogamia é raríssima na natureza. Os cientistas já sabiam há muito tempo que os mamíferos, em geral, não são chegados a arranjos monogâmicos. Porém, sempre se pensou que as aves e os seres humanos eram únicos nesta escolha por um parceiro exclusivo. Mas, com o avanço dos exames de DNA, ornitólogos do mundo inteiro perceberam que, apesar das aves formarem casais monogâmicos “de fachada”, seus ninhos apresentavam filhotes de pais diferentes. A exemplo das aves, os seres humanos também fazem arranjos monogâmicos “de fachada”, mas são invariavelmente infiéis. O que se percebe nas aves, e nos seres humanos também, é uma monogamia social que não corresponde à verdadeira prática sexual que rola por baixo do pano. É então que surge o grande fenômeno clássico das sociedades monogâmicas de fachada: a pulada de cerca."


Que posição assumir?


Deixando claro, ninguém está falando em infidelidade, traição e nada disso, pelo contrário, se o relacionamento é sério e pra valer, seja um monógamo inteligente, mas a solteirisse é ótima e aí não é nenhum pecado ser um polígamo, mas para isto precisa ser mais inteligente ainda, coerente e consciente!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Modo de usar-se

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for. Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco. Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer. Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde. Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas. Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto. E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu. Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida. Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

Martha Medeiros.

"And taking control"



Eu escuto Mr Brightside do The killers, canto em voz alta o refrão:
Jealousy, turning saints into the sea
Swimming through sick lullabies
Choking on your alibis But it's just the price I pay
Destiny is calling me
Open up my eager eyes
Cause I'm Mr. Brightside


Vou me desintoxicando de cada detalhe. Seu riso incoerente, seu olhar experiente, seu jeito sempre atento, seu perfume, sua voz, seu jeito, você. Fico só com o que não vicia, não me atiça, não me encanta.
Esqueço o seu carro prata, sua fala formal, seu vocabulário culto, seu apartamento sempre tão adulto, seu autor preferido, seu café simples do Starbucks, seu gosto por Harry Potter, sua vida atarefada, sua namorada.

No fim, faço uma lista mental com o que sobra, o pouco que me interessa, os detalhes que para todas as pessoas são tão importantes e para mim supérfluos. Esqueço de todas as tardes e manhãs juntas, de todos os beijos cheios de adrenalina, das declarações escondidas, da sua impossibilidade de horário, do seu cabelo grisalho, dos passeios em Santa Teresa.
Fico alucinada, enlouquecida! Minha vida sem tudo isso é simples.

Não existem aqueles molhos de tomate que tem ou mais azeite, ou mais manjericão, ou mais alguma coisa, ou é o clássico? Então, minha vida sem tudo isso é clássica. Irritantemente clássica.
Relacionamentos ótimos sem seu jeito romântico e sensível de ser, disponibilidade de horário, não ter que me preocupar se coloquei a virgula no lugar certo na hora de te enviar uma mensagem, isso tudo seria ótimo, mas não seria você.

3minutos e 5 segundos. A música está acabando com o seguinte trecho:
I never I never I never I never.

Disco o seu número e percebo que nunca vou te esquecer. Mesmo que nos separemos, que essa coisa tóxica entre nós acabe, nossa convivência vai sempre influenciar minhas atitudes.
Você escuta o final da música, os últimos segundos, diz que adora e que ouviu uma vez em um filme. Pede para eu repetir. Cantamos aos berros, mais uma vez, o refrão. Prometemos que no próximo encontro essa será nossa trilha sonora.

A essa altura eu já dei uma descarga mental na minha lista mental e vou dormir cantarolando.
Lálálálálálá...
Bonne nuit.